segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Museu do Holocausto - Uma reflexão importante



“Mas o caminho dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. O caminho dos ímpios é como a escuridão: não sabem eles em que tropeçam.” Pv 4:18 e 19.



Lembro-me da visita que fiz ao Museu do Holocausto em Israel. Um lugar inesquecível. Primeiro porque nos faz lembrar da barbárie cometida pelos “homens civilizados” do nosso século, que conduziram aos fornos crematórios, sem nenhum tipo de misericórdia ou piedade mais de seis milhões de judeus, na chamada Solução Final.

O mundo não pode e nem deve esquecer do que é capaz homens sem Deus, de que qualquer regime político, seja de direita, centro ou esquerda, que distanciado de Deus, pode, inexoravelmente, levar milhões à morte (a história não nega isso!).

Segundo, porque aquele local lúgubre, mas muito bem feito, leva-nos a pensar nas verdades da Bíblia. Recordo-me de ter entrado num monumento dedicado a um garotinho chamado Uriel que morreu num Campo de Concentração nazista, cujo pai mandou construir o referido monumento em sua homenagem.

Entrávamos por um corredor totalmente escuro, com densas trevas, onde não se podia enxergar a própria mão. Ali, existiam jogos de espelhos que refletiam 6 velas, representando a idade do menino quando morreu, e estas, se reproduziam em espelhos, naquela escuridão absoluta, formando uma “constelação de um milhão e meio de reflexos de velas” como se fora o céu. E nomes e nomes de crianças mortas no holocausto nazista eram chamadas, uma a uma, com suas respectivas idades e o local onde morreram (um milhão e meio de crianças foram exterminadas pelos nazistas).

Uma cena dantesca, que faz arrepiar a alma de qualquer mortal normal. Na saída do monumento, nos deparamos com uma avenida, clara e bem iluminada, à luz natural do sol, chamada de “O Caminho dos Justos”, que chegava a ofuscar a nossa visão, uma vez que vínhamos de um lugar tão escuro.

Neste novo percurso existem árvores plantadas, de um lado a outro, que receberam nomes de todos aqueles que ajudaram os judeus na segunda guerra mundial. Ali figuram nomes como Oscar Schindler, Corrie Ten Boon e outros tantos. O contraste não poderia ser melhor, e os versículos acima foram bem ilustrados quanto ao seu significado: O caminho dos ímpios, revelado na escuridão das densas trevas, bem como, o caminho dos justos, com árvores que os representavam. Tudo magnifico se não trouxesse a lembrança da barbárie do nazismo, de um passado não tão distante.

Naquele museu, ao refletir sobre a tragédia dos judeus, me veio a mente, também, a grande tragédia que pode acontecer a todo homem, que não tiver um encontro de salvação com o Senhor Jesus.

Nesse caso o seu fim, de igual modo, redundará em perda, só que perda eterna, para um lugar onde não há luz...eternamente! Como nos diz o profeta Daniel: E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno. Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que converterem a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e eternamente. Dn 12:2 e 3.

Assim como aquele lugar simbólico nos relembrava o terror nazista, nos deve também fazer pensar na vida futura, depois da morte. Será que como aquelas crianças que, simbolicamente, brilhavam e tinham os seus nomes chamados, uma a uma, teremos os nossos nomes chamados por estarem escritos no Livro da Vida e por isso brilharemos eternamente? Ou estaremos na negrura eterna da vida sem Deus?

Será que o caminho dos justos, apresentado no final daquele monumento, revelará a nossa realidade eterna, quando adentrarmos nas delícias celestiais ou não temos uma perspectiva tão promissora? Certamente Deus deseja que o nosso nome seja chamado no dia da ressurreição (Jo 5:28 e 29), e que o nosso destino final seja a vida eterna com Ele, mas para isso, precisamos conhecer o Caminho dos justos, que se chama Jesus, porque Ele veio “para alumiar aos que jazem nas trevas e na sombra da morte, a fim de dirigir os nossos pés no caminho da paz.” Lc 1:79.


Que o museu do Holocausto nos ajude a pensar na vida eterna.


Pense seriamente nisso!

Pastor Neucir Valentim


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